domingo, 11 de novembro de 2012

Liviao de Marrao no X Castanhaço-rock

O passado dia 3 de novembro passamo-lo como ananos na X ediçom do festival Castanhaço-rock de Chantada. Tivemos a sorte de partilhar cenário com bandas referenciais para nós como os Diplomáticos de Monte Alto, os Rastreiros de Chantada, Os Papaqueixos ou os Cuchufelhos de Mançaneda. 



Site da X ediçom: preme aqui.

Críticas do festival: 
No jornal digital Dioivo "E Chantada foi o centro do universo"
E a iso das nove tocou abrir o escenario. Primeira quenda para os chantadinos  LIviao de Marrao. Cómpre recoñecerlles que  partían con algunha desvantaxe. Sempre é complicado abrir e máis, cando es  a banda co repertorio menos coñecido.  Mais eles son sólidos. Nove músicos: base de rock máis un  trío de ventos , violín e gaita Se cadra poderíaselles  acusar de  un chisco de indefinición no seu estilo. Por momentos evocan folk-metal, por momentos rock -ska.  Para o final deixaron as versións, erguendo  á concorrencia:  "zu-atrapatu-arte "de Kortatu en galego,  "Hiwghway to Hell" dos AC/DC convertido en "Liviao de Marrao".  E punto final cunha revisión metaleira  da muiñeira de Chantada.  Se o asunto era quecer ao persoal, conseguírono de vez
No blogue de Xosé Manuel Eyré "Brutal Castañazo 2012":

De primeiras a gran sorpresa dos Liviao de Marrao.Un inicio superpotente dos concertos do Castañazo, superpotente, entrando coa bandeira galega por diante, non os coñecía fóra dalgunha cousa solta, e paréceme que teñen un futuro moi grande, xa son unha banda grande, non son catro ou cinco dándolle a guitarras e esas cousas, son moitos instrumentistas e nas letras teñan as cousas moi claras, sen pelos na lingua.



Compostimes: "O rock bravú arredor de si" em http://compostimes.com/2012/11/o-rock-bravu-arredor-de-si/

Proximamente editará-se e publicará-se o vídeo de todos os concertos. Desde aqui queremos agradecer todo o apoio e os parabéns recebidos, assim como felicitar à organizaçom do festival e desejar-lhe milheiros de primaveras mais.



Liviao de Marrao nasceu entre a Compostela pós-moderna e a Chantada pós-labrega, quando o bravu já tinha morto e a música galega emergia com mais força do que nunca: "Temos força avondo para tronçar o universo"... e o caralho como um braço faltou-lhes dizer. Como nem gostamos do pós-modernismo nem de etiquetagens decidimos inventar uma que for o suficientemente suína: o pós-neo-bravú (ou as landras que mexem os marrãos no nosso "Animal Farm" ibérico).
Entre as ganhas de diversão dum grupo de amigos, a irreverência e a retranca made in Galiza e o gosto por grupos de referência para nós como os Rastreros de Chantada, os Diplomáticos de Monte Alto, Garotos Podres, o Pinto, Kortatu ou Banda Basoti... foram surgindo letras onde o humor dos oprimidos destila a miséria dos opressores neste ano de 1984. Não sabemos se somos ou não um grupo necessário, mas sim procuramos ser diferentes, que não é pouco neste presente de Mc Donall's, Coca-Cola, Zara, Operação Trunfo (e as quarenta SGAE de prata). Já o sabeis, no inverno e verão sintonizai Liviao de Marrao, como fazia o bom de Dom Celidônio, que na pós-guerra ascendeu de porco a marrão.
E como na Galiza estamos em guerra, e é tempo de reflexionar... desde o nosso quartel-geral em Vila Uge tentamos fazer ecoar por toda a Serra do Faro um forte gora o ponteiro em FA e gora Liviao de Marrao: matança eta filhoak!

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